quarta-feira, 28 de maio de 2014

Literatura: Mulher por Mulher

Durante muito tempo, a literatura foi um território ocupado unicamente pelos homens. E demorou para que ela abrisse um espaço oficial para que as mulheres também pudessem se expressar. Igualmente, por muito tempo, a única imagem feminina retratada nas obras literárias era reflexo da visão de autores (homens) que as descreviam, na maioria das vezes, como mulheres frágeis e submissas. Foi nadando contra essa corrente que muitas escritoras lutaram para conquistar o reconhecimento de suas narrativas. Emily Brontë, de O Morro dos Ventos Uivantes, por exemplo, se viu obrigada a escrever sobre o pseudônimo masculino de Ellis Bell. Jane Austen, de Orgulho e Preconceito e Razão e Sensibilidade, foi mais além e conseguiu publicar livros em uma época em que a mulher ainda não era reconhecida intelectualmente.



A imprensa editada por mulheres, que teve seu auge em meados do século XIX, foi um ajuda decisiva para vencer essa batalha. Influenciada pelos movimentos feministas da época, o Jornal das Senhoras, primeira publicação do gênero no Brasil (Rio de Janeiro) , abriu um importante espaço para divulgação de temas do universo feminino e expressão de artistas, escritoras e políticas. Depois disso, elas conquistaram seu espaço e revelaram seu talento para o mundo.

Por: Erveris Carlos e Sheila Coelho

Fonte:  http://www.blog.estantevirtual.com.br/

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